domingo, 3 de julho de 2011

Hava Naguila

Tevilah - parte 2



Tevilah da Chavera Liora e Chaver Yacov

Tevilah parte 1

Tevilah Em Paulinia


Serviço de Tevilah em Paulinia Fotos- Chaverim Ben Baruch, Yacov e Liora desceram as aguas e agora fazem parte do nosso povo!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Congresso Jovens Israelitas e Camisetas Jovem Israelita

Pessoal, o Congresso Jovens Isreaelitas ja esta aí!!! Façam sua inscrição imediatamente pelo tel:(41) 3377-2422 ou atraves do site http://www.israelitas.com.br
Você jovem moço, moça e solteiros (de qualquer idade) estão convidados a participarem conosco deste grande evento!!!






Aproveitamos para mostrar a novidade sobre as Camisetas jovens Israelitas:










Peça ja a sua atraves do Tel:(41) 3377-2422 !!! Não fique fora desta!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Shavuot 5771

Preparativos

A primeiro de Sivan, o primeiro dia do terceiro mês após o Êxodus do Egito, os Filhos de Israel chegaram ao Deserto do Sinai e acamparam perto da montanha.
Durante as poucas semanas de viagem no deserto sob a proteção Divina, com milagres diários, tais como o maná e a codorna, o miraculoso adoçamento da água, a derrota de Amalec e a travessia do Mar Vermelho, o povo judeu havia se tornado mais e mais consciente de D'us.
A fé tornava-se mais intensa a cada dia, até que atingiram um padrão de santidade, solidariedade e unidade, jamais conseguido antes ou depois por qualquer outra nação.
Moshê ascendeu ao Monte Sinai, e D'us disse-lhe as seguintes palavras: "Assim dirás à casa de Yaacov, e dirás aos Filhos de Israel: 'Vocês viram aquilo que fiz aos egípcios, e como Eu os trouxe nas asas da águia, e os trouxe até a Mim. Agora, portanto, se ouvirem de fato Minha voz, e se mantiverem Minha aliança, então serão Meu tesouro dentre todos os povos; pois toda a terra é Minha; e serão para Mim um reino de sacerdotes, e uma nação sagrada.'"
Moshê voltou do Sinai e chamou os anciãos do povo e transmitiu-lhes todas estas palavras de D'us. Unanimemente, com uma voz e uma só mente, o povo respondeu: "Naasê Venishmá" - "Tudo que D'us falou, assim o faremos."
Dessa forma, aceitaram totalmente a Torá, com todos seus preceitos, sem ao menos pedir uma enumeração detalhada das obrigações e deveres que nela estavam envolvidos.
Quando Israel havia se prontificado a receber a Torá, D'us falou novamente a Moshê: "Vá até o povo, e santifique-os hoje e amanhã, e deixe que lavem suas vestes, e estejam prontos no terceiro dia: pois no terceiro dia o Senhor virá à vista de todo o povo no Monte Sinai. Estabeleça limites para o povo, dizendo: Prestem atenção; não subam ao Monte, ou toquem sua borda, pois aquele que o fizer morrerá."

A Revelação no Sinai

A alvorada do terceiro dia trouxe trovões e relâmpagos que encheram o ar. Pesadas nuvens pairavam sobre a montanha, e os sons crescentes e constantes do shofar fizeram o povo estremecer com temor. Moshê levou os Filhos de Israel para fora do acampamento e colocou-os ao pé do Monte Sinai, que estava todo coberto por fumaça e trepidações, pois D'us tinha descido sobre ele, em fogo.
O toque do shofar intensificou-se, mas de repente todos os sons cessaram, e seguiu-se um silêncio absoluto; então D'us proclamou os Dez Mandamentos desta forma:
1 - "Eu sou o Senhor teu D'us, que te tirei da terra do Egito, da casa dos escravos.
2 - "Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima, nos céus, e abaixo na terra, ou nas águas, abaixo da terra. Não te prostrarás diante deles, nem os servirá, pois sou o Eterno, teu D'us, D'us zeloso, que visita a iniqüidade dos pais aos filhos sobre terceiras e quartas gerações aos que me aborrecem; e mostrarei misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e guardam Meus mandamentos.
3 - "Não jurarás em nome do Eterno, teu D'us, em vão; porque não livrará o Eterno ao que jurar Seu nome em vão.
4 - "Lembra-te do dia de Shabat para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda tua obra. E o sétimo é o Shabat do Eterno, teu D'us, e não farás nenhuma obra, tu, teu filho, tua filha, teu servo, tua serva, teu animal, e teu peregrino que estiver em tuas cidades; pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar, e tudo o que há neles, e repousou no sétimo dia; portanto, abençoou o Eterno o dia de Shabat e o santificou.
5 - "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem teus dias sobre a terra que o Eterno, teu D'us, te dá.
6 - "Não matarás.
7 - "Não cometerás adultério.
8 - "Não furtarás.
9 - "Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.
10 - "Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo, e seu servo, ou sua serva, e seu boi, e seu asno, e tudo que seja de teu próximo.



Moshê recebe a Torá

Todo o povo ouviu as palavras de D'us, e ficaram assustados.
Imploraram a Moshê para ser o intermediário entre D'us e eles, pois se o próprio D'us continuasse a dar-lhes toda a Torá, certamente morreriam. Moshê disse-lhes para não terem medo, pois D'us revelara-Se a eles para que O temessem e não pecassem.
Então D'us pediu a Moshê para subir a montanha; pois apenas ele era capaz de ficar na presença de D'us. Lá Moshê receberia as duas tábuas contendo os Dez Mandamentos e a Torá completa, para ensiná-los aos Filhos de Israel.
Moshê subiu a montanha e lá permaneceu por quarenta dias e quarenta noites, sem comer ou dormir, pois havia se tornado semelhante a um anjo. Durante este tempo, D'us revelou a Moshê toda a Torá, com todas suas leis e suas interpretações.
Finalmente, D'us deu a Moshê as duas Tábuas do Testemunho, feitas de pedra, contendo os Dez Mandamentos, escritos pelo próprio D'us.

O que é Shavuot?

Shavuot é o dia da outorga da Torá. Segundo dos três maiores Dias Festivos (Pêssach é o primeiro e Sucot o terceiro).

A palavra Shavuot significa "semanas": assinala a compleição das sete semanas entre Pêssach e Shavuot (o período do ômer), durante o qual o povo judeu preparou-se para a Outorga da Torá. Durante este tempo, purificou-se das cicatrizes da escravidão e tornou-se uma nação sagrada, pronta a entrar em uma aliança eterna com D'us.

Nomes adicionais

Shavuot é também chamada de Atsêret, que significa a Compleição, porque juntamente com Pêssach, completa uma unidade. Ganhamos nossa liberdade em Pêssach a fim de recebermos a Torá em Shavuot.
Outro nome para Shavuot é Yom Habicurim, ou o Dia dos Primeiros Frutos. Numa expressão de agradecimento a D'us, começando em Shavuot, cada fazendeiro na terra de Israel levava ao Templo Sagrado uma oferenda do primeiro trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e tâmaras que cresciam no campo.
Shavuot é também chamado Chag Hacatsir, a Festa da Colheita, porque o trigo, o último dos grãos a ficar pronto para ser cortado, era colhido nesta época do ano.
A Outorga da Torá

A Torá foi outorgada por D'us ao povo judeu no Monte Sinai no ano 2448.
A revelação de D'us perante milhões de testemunhas atesta a verdade da Torá. Nunca houve outra cena antiga com tantas testemunhas e nenhum fato histórico nestas dimensões, transmitido de geração em geração sem interrupção. Este evento espiritual de longo alcance atingiu a essência da alma judia daquele tempo e para sempre. Nossos sábios a compararam ao casamento de D'us com o povo judeu. Todos os anos, neste dia, renovamos nossa aceitação do presente de D'us.

O que é a Torá?

A Torá é composta de duas partes: a Lei Escrita e a Lei Oral. A Torá escrita contém os Cinco Livros de Moshê, os Profetas e os Escritos. Juntamente com a Torá Escrita, Moshê recebeu também a Lei Oral, que explica e esclarece a Lei Escrita. Foi transmitida oralmente de geração a geração e finalmente transcrita no Talmud e Midrash.
A palavra "Torá" significa instrução ou orientação. A palavra "mitsvá" significa tanto mandamento como conexão. Há 613 mandamentos. Os positivos (Faça), totalizando 248, são equivalentes ao número de órgãos no corpo humano. Os 365 negativos (não faça) são equivalentes ao número de vasos sanguíneos no corpo humano).
Através do estudo de Torá e cumprimento das mitsvot conectamos a nós e ao ambiente a D'us. O propósito de D'us ao criar o mundo é para que santifiquemos toda a Criação, imbuindo-a de santidade e espiritualidade.

Por que a Torá foi outorgada no Monte Sinai, no meio de um deserto?

A Torá foi outorgada em um local público sem proprietário para que nenhuma nação do mundo declarasse que não têm uma porção nela. Qualquer povo que a deseje aceitar é bem vindo a fazê-lo. Além disto, o Monte Sinai nos ensina a ter humildade, pois era a mais humilde de todas as montanhas.
O papel dos filhos

Nossos sábios relatam que, antes de D'us outorgar a Torá ao Seu povo, Ele pediu fiadores. Os judeus fizeram uma série de sugestões, todas rejeitadas por D'us, até que declararam: “Nossos filhos serão os fiadores de que o povo judeu guardará a Torá”. D'us os aceitou imediatamente e concordou em dar a Torá.

Como comemorar
As atividades proibidas no Shabat também o são em Shavuot, com exceção de carregar num domínio público e cozinhar (se for utilizado fogo de uma chama acesa desde a véspera).
• Em Shavuot os tefilin não são colocados

Véspera de Shavuot

Terça-feira 07/06/2011
Adornando a casa com folhagens e flores

Em Shavuot costuma-se enfeitar a casa e a sinagoga com frutas, flores e folhagens. O motivo disso é que na época do Templo Sagrado, os primeiros frutos da colheita eram oferecidos em Shavuot. Nossos Sábios relatam também que, embora o Monte Sinai se localizasse em um deserto, quando a Torá foi outorgada a montanha floresceu e muitas flores brotaram.
Acendimento das velas de Yom Tov
Acenda as velas de Shavuot às 17h07 (S. Paulo) recitando as seguintes bênçãos:

1. Baruch Atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel Yom Tov.

2. Baruch Atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiánu lizman hazê.

Estudando na noite de Shavuot

Na primeira noite de Shavuot os judeus de todo o mundo cumprem o costume milenar de dedicar toda uma noite ao estudo de Torá. A tradição judaica relata que D'us apareceu no Monte Sinai ao nascer do dia para pronunciar os Dez Mandamentos, mas o povo não se levantou cedo. Foi necessário que D'us os despertasse. Para retificar esta falha, os homens permanecem acordados na primeira noite de Shavuot recitando passagens da Torá.
Veja: Estudos a noite inteira

Quarta-feira, 08/06/2011
1º dia de Shavuot

Os Dez Mandamentos
Shavuot é o dia no qual celebramos a grande revelação da Outorga da Torá no Monte Sinai, no ano 2448. As almas de todos os judeus de todos os tempos juntaram-se para ouvir os Dez Mandamentos, transmitidos pelo próprio D'us.

Em Shavuot, na realidade, D'us está nos dando novamente a Torá. Por isso, o Rebe conclamou que todo judeu, homem, mulher, e especialmente crianças (até mesmo bebês recém-nascidos) devem fazer todo o esforço para estarem presentes numa sinagoga durante a leitura dos Dez Mandamentos.

O Livro de Ruth
Em muitas sinagogas lê-se o Livro de Ruth no segundo dia de Shavuot. Há vários motivos para este costume:
A - Shavuot é a data de nascimento e yahrzeit (dia de falecimento) do Rei David, e o Livro de Ruth registra sua ancestralidade. Ruth e seu marido Boaz foram os bisavós do Rei David.
B - As cenas de colheita, descritas no Livro de Ruth, são apropriadas ao Festival da Colheita.
C - Ruth foi uma convertida sincera que abraçou o judaísmo de todo o coração. Em Shavuot, todos os judeus foram como convertidos, tendo aceitado a Torá e todos seus preceitos.

Refeição de leite

No almoço, após o kidush, faça uma refeição festiva de laticínios. Espere no mínimo1h de intervalo para realizar uma refeição de carne.

Acendimento das velas de Yom Tov
Acenda as velas (utilizando uma chama pré-acesa desde a véspera de Shavuot, terça-feira), após às 18h04 (S. Paulo), recitando as as seguintes bênçãos:

1. Baruch Atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel Yom Tov.

2. Baruch Atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiánu lizman hazê.

•Antes da refeição festiva da noite, recite o kidush de Yom Tov.

Quinta-feira 09/06/2011
2º dia de Shavuot

Yizcor

Recita-se Yizcor em memória de entes queridos falecidos.

Antes da refeição festiva, recite o kidush de Yom Tov.
Shavuot termina às 18h04 (em S. Paulo).
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Observação:
Eruv Tavshilin

Quando o segundo dia do Yom Tov coincide com o Shabat, as refeições de Shabat devem ser preparadas por completo no primeiro dia de Yom Tov, neste caso, sexta-feira. Para que isto seja permitido é necessário efetuar um Eruv Tavshilin, como se segue:

Pega-se uma chalá (de pelo menos 56 g) e um alimento cozido (um pedaço de carne, peixe ou um ovo, de pelo menos 28 g), entregando os dois alimentos a outra pessoa recitando as palavras:

"Eu te entrego este eruv para que seja delegado a quem quiser ser incluído e se apoiar neste eruv."

Quem recebe os alimentos levanta-os um pouco e os devolve ao primeiro, que recita:
"Baruch atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, asher kideshánu bemitsvotav vetsivánu al mitsvat eruv.", acrescentando: "Com este eruv nos será permitido assar, cozinhar, manter quente (em fogo tampado), acender as velas (de uma chama pré existente), preparar e fazer tudo o que é necessário de Yom Tov para Shabat, a nós e todo israelita que habita esta cidade."
O eruv deve ser guardado para ser ingerido na terceira e última refeição de Shabat, seudat shlishit..


Segue abaixo, fotos da comemoração da festa de Shavuot ano 5771 em Sumaré- SP





















Para visualizar os videos relacionados a festa: Especiais de dança, Dança da Torá, Toque do Shofar e mais fotos, visite o canal:
http://www.youtube.com/user/AryDara?feature=mhee

Shalom
Dara Bat Yisrael

domingo, 8 de maio de 2011

Encontro Jovens Israelitas

O evento vai ocorrer na cidade de Curitiba-PR entre os dias 15 a 17 de Julho 2011 sob a direção do rosh Ezrah ben Levi e sua equipe que estão preparando muitas atividades como: dinâmicas, palestras e gincanas.

O valor da inscrição é de R$ 150,00incluindo os tres dias de hospedagem, alimentação, tranporte da CINA até o local do evento e, materiais que serão utilizados durante as atividades propostas. Os detalhes das atividades serão enviadas aos participantes após as inscrições que deverão ser efetuadas no site: http://www.israelitas.com.br/ ou pelo tel: (41) 3377-2422 com chaver Shimon. Entre em contato pelo email: jovensisraelitas@live.com

Esta é uma oportunidade única de crescimento pessoal, interpessoal e espiritual de cada um. Portanto, fica aqui o convite!!!

(Jovens solteiros, meninas a partir dos 12 anos e meninos a partir dos 13 anos)

Obs: Se alguem manifestar vontade de ir e as condições financeiras da pessoa não permitirem, favor entrar em contato, para uma possível negociação.

Pessach




Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem), também conhecida como Páscoa judaica, é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a festa dos pães ázimos (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Shemot (Êxodo).

De acordo com a tradição, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3500 anos, quando de acordo com a Torá, Deus enviou as Dez pragas do Egito sobre o povo do Egito. Antes da décima praga, o profeta Moisés foi instruído a pedir para que cada família hebréia sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro, para que não fossem acometidos pela morte de seus primogênitos.

Chegada a noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas amargas (como o rábano, por exemplo). À meia-noite, um anjo enviado por Deus feriu de morte todos os primogênitos egípcios, desde os primogênitos dos animais até mesmo os primogênitos da casa do Faraó. Então o Faraó, temendo ainda mais a Ira Divina, aceitou liberar o povo de Israel para adoração no deserto, o que levou ao Êxodo.

Como recordação desta liberação, e do castigo de Deus sobre Faraó foi instituído para todas as gerações o sacríficio de Pessach.

É importante notar que Pessach significa a passagem, porém a passagem do anjo da morte, e não a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho ou outra passagem qualquer, apesar do nome evocar vários simbolismos.

Um segundo Pessach era celebrado em 14 de Iyar,para pessoas que na ocasião do primeiro Pessach estivessem impossibilitadas de ir ao Tabernáculo, fosse por motivos de impureza , ou por viagem .





Celebração da Pessach na época do Segundo Templo
Pessach caracterizava-se por ser uma das três festas de peregrinação ao Templo de Jerusalém. Um mês antes da festividade, Jerusalém tinha suas estradas reformadas e poços restabelecidos para garantir o conforto dos peregrinos. Geralmente todos aqueles que distanciavam trinta dias de jornada de Jerusalém vinham para as festividades, o que aumentava a população de cerca de 50 mil para cerca de três milhões. Estes peregrinos geralmente hospedavam-se na cidade e cidades vizinhas, acampando ou em casa de conhecidos.

Em 14 de Abib, pela manhã, o chametz (alimento fermentado) era eliminado e os sacerdotes do Templo preparavam-se para Pessach. O trabalho secular encerrava-se ao meio dia e iniciavam-se os sacríficios à quinze horas. A oferenda de Pessach constituia-se de cordeiros ou cabritos, machos, de um ano de idade, e abatidos pela família (era permitido um cordeiro por família) em qualquer lugar no pátio do Templo. O shochet efetuava o abate, e sangue era recolhido pelos cohanim em recipientes de prata e ouro, que passavam de um para outro até o cohen próximo ao altar, que derramava o sangue na base deste altar. O recipiente vazio depois retornava para novo uso. Estes recipientes não podiam possuir fundo plano par evitar a coagulação do sangue. Em seguida, o animal era pendurado e esfolado, e aberto tinha suas entranhas limpas de todo e qualquer excremento. A gordura das entranhas, o lóbulo do fígado, os dois rins com a gordura sobre estes e a cauda até a costela eram retirados e colocados em um recipiente, salgados e queimados sobre o altar.

As oferendas de Pessach eram feitas em três grupos com cada um de no mínimo trinta homens .O primeiro grupo deveria entrar e quando o pátio do Templo estivesse cheio ,os portões eram fechados .Os levitas entoavam o Halel e repetiam-no (se necessário) até que todos houvessem sacrificado seus animais .A cada vez que o Halel era entoado os cohanim tocavam três toques de shofar: Tekiá, Teruá e Tekiá.Após a oferenda queimada das partes do sacríficio , os portões eram abertos , o primeiro grupo saia ,e entrava o segundo e iniciava-se novamente o processo .E assim com o terceiro grupo .Após todos terem saído ,lavava-se o pátio da sujeira que ali acumulara .Um duto de água atravessava o pátio do Templo e havia um lugar por onde ele saía. Quando se queria lavar o chão era fechada a saída e a água transbordava inundando o recinto .Depois abria-se a saída e a água saia com todas as sujeiras acumuladas, ficando o chão completamente limpo .

Deixando o templo, cada família carregava seu animal sacrificado e o assava , fazendo em suas casas uma ceia festiva ,onde todos se vestiam de branco. Esta ceia seguia os príncipios do atual sêder de Pessach,com exceção da inclusão do cordeiro pascal. Após a ceia, muitos iam para as ruas festejar, enquanto outros iam para o Templo, que abria suas portas à meia-noite.

Com a destruição do Segundo Templo, a impossibilidade de haver um local de reunião e sacrifício tornou inviável a continuação dos sacríficios de cordeiros. Inicia-se então a transformação de Pessach em uma noite de lembranças, sem o sacrifício pascal.

Observâncias da Pessach após a destruição do Segundo Templo
Pessach é hoje uma festa central do Judaísmo e serve como uma conexão entre o povo judeu e sua história. Antes do ínicio da festa, os judeus removem todos os alimentos fermentados (chamados chametz) de seus lares e os queimam. Não é permitido permanecer com chametz durante a Pessach. Os objetos de chametz são escondidos, e outros, passíveis de um processo de casherização são mantidos, os utilizados para cozinhar passam pelo fogo, e os de comidas frias passam pela água. É proibido realizar qualquer trabalho depois de meio-dia de 14 de Nissan, ainda que um judeu possa permitir que um goy realize este trabalho.

A festa de Pessach é antes de tudo uma festa familiar, onde nas primeiras duas noites (somente na primeira em Israel) é realizado um jantar especial chamado de Sêder de Pessach. Desta refeição somente devem participar judeus e gentios convertidos ao judaísmo. Neste sêder a história do Êxodo do Egito é narrada, e se faz as leituras das bençãos, das histórias da Hagadá, de parábolas e canções judaicas. Durante a refeição, come-se pão ázimo e ervas amargas, e utiliza-se roupa de sair para lembrar-se do "sair apressado da terra do Egito".

O Seder de Pessach
A cada geração cada ser humano deve se ver como se ele pessoalmente tivesse saído do Egito. Pois está escrito: "Você deverá contar aos seus filhos, neste dia, "Deus fez estes milagres para mim, quando eu saí do Egito..."



Esta é a ordem a ser seguida no Seder de Pessach:

■Kadesh (קדש - santificação) - Recitação do kidush e a ingestão do primeiro copo de vinho.
■Urchatz (ורחץ - lavagem) - Lavagem de mãos.
■Karpas (כרפס) - Mergulha-se karpas (batata, ou outro vegetal), em água salgada. Recita-se a benção e a karpas é comida em lembrança às lágrimas do sofrimento do povo de Israel .
■Yachatz (יחץ - divisão da matzá) - A matzá é partida ao meio e embrulha-se o pedaço maior e separando-o de lado para o Afikoman .
■Maguid (מגיד - conto) - Conta-se a história do êxodo do Egito e sobre a instituição de Pessach.Inclui a recitação das "Quatro perguntas" e bebe-se o segundo copo de vinho.
■Rachatzá (רחצה - lavagem) - Segunda lavagem de mãos.
■Motzi Matzá (מוציא מצה)- O chefe da casa ergue os três pedaços de matzá e faz as bençãos das matzot .As matzot são partidas e distribuídas.
■Maror (מרור -raiz forte) - São comidas as raízes fortes relembrando a escravidão e o sofrimento dos judeus no Egito.
■Korech (כורך -sanduíche) - Faz-se um sanduíche com a matzá, maror e charosset.
■Shulchan Orech (שולחן עורך)- É realizada a refeição festiva.
■Tzafon (צפון - escondido) - Aqui é comida a matzá que havia sido guardada.
■Barech (ברך - Bircat HaMazon) - É recitada a benção após as refeições.Bebe-se o terceiro copo de vinho.
■Halel (הלל -louvor) - Salmos e cânticos são recitados. Bebe-se o quarto copo de vinho.
■Nirtza (נירצה - ser aceito) - Alguns cânticos são entoados e têm-se o costume de finalizar o jantar com os votos de LeShaná HaBa'á B'Yerushalaim - "Ano que vem em Jerusalém" como afirmação de confiança na redenção final do povo judeu.
Afikoman - Afikoman refere-se à matzá escondida em Yachatz ,comida ao final da refeição.

Chag Matzot


Matzá, pão sem fermento utilizado na comemoração de Pessach.Chag Matzot (festa dos pães ázimos) é o nome dado ao sete dias de comemoração após Pessach. De acordo com a Torá é proibido ingerir chametz durante este período.

Sete dias você comerá matzot, mas no primeiro dia manterá a levedura fora de sua casa; porque aquele que comer pão fermentado será cortado do povo de Israel.

O primeiro dia será uma festa, e o sétimo dia será uma festa; nenhuma forma de trabalho será feita, exceto o trabalho que gera alimentação.

Observe este dia de uma geração em geração para sempre. No décimo quarto dia do primeiro mês ao por do sol comerás pão sem levedura, até o vigésimo primeiro dia do mês à noite. (Êxodo, 12: 14-18)

E Moisés disse ao povo: Lembre-se deste dia no qual saiu do Egito, da escravidão; pois por força de sua mão, D'us te tirou daquele lugar, e nenhum pão fermentado será comido. Você está se libertando neste dia do mês de Abib. Assim, quando D'us o levar para a terra dos Canaanitas, dos Hititas, dos Amoritas, dos Hivitas, e dos Jebuseus, que Ele jurou a seus pais lhes dar, uma terra onde flui o leite e o mel, você manterá este serviço neste mês. Sete dias você comerá pão sem levedura, e no sétimo dia será uma festa de homenagem a D'us. ( Êxodo 12, 3-6)

Curiosidades
■É costume se estudar as leis referentes a Pessach trinta dias antes da festividade.
■Em Israel, é fornecida farinha e outras necessidades aos pobres para que nada lhes falte em Pessach. O dinheiro para estas necessidades é originado de um imposto à comunidade.
■Os primogênitos devem jejuar na véspera do Seder para relembrar a salvação dos primogênitos das pragas do Egito.As sinagogas costumam executar um Sium Massechet (término de estudo de uma Guemara) ,onde o primogênito que presencie o Sium não precise realizar o jejum.
■Os judeus caraítas defendem que a palavra Pessach seja utilizada apenas em referência ao sacríficio , e não à festividade de Chag haMatzot.
■Os judeus samaritanos ,que defendem a santidade do monte Gerizim continuam realizando os sacríficios pertinentes à Pessach até os dias de hoje.
■Como não é economicamente viável jogar fora vários chametz, como por exemplo bebidas alcoólicas derivadas de cerais e de alto valor, como whisky, existe uma forma tradicional de venda do chametz, a Shetar harshaá.
Pessach e Páscoa
A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a libertação de todo os que estavam separados de Deus pelo pecado, restaurados pelaa morte e ressurreição de Cristo, assimilando também diversos elementos como alegóricos de morte e renascimento representados pela transição do inverno-primavera que ocorre neste período e ainda fundamentado na previalidade alegórica do sacrifício de Isaac por Abraão, a entrega de seu filho para Deus, em holocausto e expiação.

Para os cristãos a Páscoa representa a passagem de Deus na forma da pessoa do Filho Jesus, para a salvação e libertação de todas as nações até os confins da Terra, abrindo de vez as portas para uma vida terrena em plenitude e sem medo da morte, pautada na promessa da vida eterna e da adoção filial de todos os que confiam no Senhor. Essa passagem se dá, no período da Páscoa, através de sacrifício humilde expiatório pois, para os cristãos, Deus fez-se o cordeiro passivo, sacrificado usado em expiação de todos os pecadores.





Nossas crianças fizeram um teatro sobre a saido do nosso povo do Egito!!!


Shalom

terça-feira, 29 de março de 2011

Em Purim celebramos a milagrosa salvação dos judeus da Pérsia, que lá foram exilados após a destruição do Primeiro Templo. O nome da festa advém da palavra persa "pur", que significa "sorte". A Meguilat Esther o livro que relata com detalhes a história de Purim explica: "Por isso, àqueles dias chamam Purim (sortes)" por causa da sorte que Haman havia lançado, determinando o dia em que os judeus seriam aniquilados".

Nossos sábios explicam que existem motivos profundos para Purim ocorrer no mês de Adar. O Talmud assim declara: "Quando [o mês de] Adar se inicia, nós aumentamos a nossa alegria". A razão disso é que o povo judeu se torna mais espiritualmente fortalecido e protegido durante esse mês. A fonte da força judaica nessa época do ano é baseada em uma conexão mística entre a Torá e o mês de Adar, cujo signo é peixes. Os livros místicos revelam que assim como o mar alimenta e protege os peixes, a Torá alimenta e protege o povo judeu.

Na Meguilat Esther, estão relatados, segundo o testemunho dos personagens centrais, Mordechai e Esther, os eventos ocorridos no Império Persa por volta do ano 450 aEC. A leitura pública deste relato é um dos mandamentos mais importantes da festa. Na própria Meguilá estão mencionados alguns dos preceitos que devem ser observados nesta data, sendo que outros foram instituídos pelo próprio Mordechai, segundo afirmam nossos sábios.

"Esses dias serão lembrados e comemorados em todas as gerações, em todas as famílias, em todas as províncias, em todas as cidades ..." (Esther 9:28 ). Segundo o Midrash, Purim nunca deixará de existir e ninguém está isento de sua observância - homens, mulheres e crianças. Mesmo que todos as festas sejam anuladas, Purim nunca o será. E os acontecimentos serão lembrados pela leitura da Meguilá e celebrados com festas, oferta de alimentos, alegrias e presentes.

Em Purim agradecemos a D'us "pelos milagres, pela salvação, pelas maravilhas que obrou conosco...". Por isto, durante as rezas da Amidá (Shmone Esre) e do Bircat Hamazon (bênção após uma refeição em que se comeu pão), adiciona-se o trecho "Al Hanisim". No dia 14 de Adar, por ser um dia de muita alegria, é proibido jejuar e não se deve realizar trabalho desnecessário, nem é ocasião para lamentações e luto.

As celebrações referentes a Purim se iniciam no Shabat que antecede a festa: no sábado de manhã, a leitura da Torá na sinagoga deve incluir a porção Zachor (Êxodo 17:8-16). Este trecho lembra o ataque do povo de Amalek contra Israel pouco após sua libertação do Egito. Essa leitura está relacionada à data festiva, pois o grande vilão de Purim, o malévolo primeiro-ministro Haman, descendia de Amalek. A Torá nos manda recitar essa passagem para recordar e estar sempre atentos aos planos malignos dos inimigos do povo de Israel." Pois Haman, inimigo de todos os judeus, não se satisfaria com nada menos do que a destruição física de todo o povo judeu" (Esther 9:24).

De fato, apesar de Purim ser o dia mais alegre do ano, sua história é sobre a reversão de um édito de genocídio contra o povo judeu. Conta a história: para salvar seu povo, Esther teve que enfrentar o rei. Por isso, ciente do grave perigo, pede a Mordechai: "Vá e reúna todos os judeus que estão em Shushan e jejuem durante três dias e três noites". Jejuando e pedindo perdão por todas suas falhas, os judeus de Shushan buscavam a Proteção Divina. Apelaram para a Misericórdia Divina, pois sabiam, assim como Esther, que somente com a ajuda do Todo-Poderoso poderiam conseguir a anulação do decreto fatal. Desde então, para lembrar este acontecimento, os judeus jejuam no dia anterior a Purim. O "Jejum de Esther", Taanit Esther, é iniciado pouco antes do nascer do sol do dia 13 de Adar e acaba ao pôr-do-sol do mesmo dia.

Quando chega a noite e se inicia o dia 14 de Adar, começa a festa de Purim. Porém, antes de quebrar-se o jejum, ouve-se a Meguilat Esther. Esta deve ser lida na íntegra de um rolo de pergaminho e em voz alta, tanto à noite quanto na manhã seguinte. A leitura deve ser realizada na presença de um minian (um grupo de 10 homens judeus), de preferência na sinagoga. Toda pessoa deve ficar atenta durante a leitura para ouvir cada palavra, pois o propósito da leitura é entender o que ocorreu na época da Rainha Esther e aprender que os eventos de Purim não pertencem ao passado. Repetem-se, espiri-tualmente, em todas as gerações.

Três bênçãos são recitadas na noite de Purim, antes da leitura da Meguilá. E são repetidas no dia seguinte quando a Meguilá é lida novamente. Contudo, algumas comunidades apenas recitam a terceira benção a oração de Sheheheyanu na noite de 14 de Adar. Nas congregações em que também se recita esta oração no dia seguinte de manhã, deve-se anunciar que esta se aplica aos outros mandamentos de Purim.

"Esses dias serão lembrados e comemorados em todas as gerações, em todas as famílias"... Um dos mandamentos de Purim é o envio de presentes os mishloach manot. Deve-se enviar pelo menos um presente, composto de dois diferentes tipos de alimentos, a um amigo. Os alimentos devem estar prontos para consumo, por exemplo, biscoitos, frutas, doces, vinho ou outras bebidas. Esta é uma obrigação que homens e mulheres devem cumprir no dia de Purim, não podendo ser substituída pelo envio de dinheiro ou de qualquer outro presente que não seja um alimento. É também aconselhável que esses presentes sejam entregues, sempre que possível, por terceiros, pois a palavra mishloach, que significa envio, indica que esta mitzvá deve ser cumprida por um intermediário.

Para comemorar Purim, além de enviar presentes, devemos também dar tsedacá a pelo menos duas pessoas carentes. A generosidade com os mais necessitados é particularmente importante nessa ocasião, pois nada é mais agradável aos olhos de D'us. Nossos sábios ensinam que não existe maior mandamento da Torá do que ajudar os pobres e necessitados. Pois aquele que traz alegria aos outros é comparado ao próprio D'us, que revive o espírito dos oprimidos e restaura seus corações" (Rambam, Hilchot Meguilá 2).

Costuma-se dar tsedacá relativa ao cumprimento deste preceito no dia 13 de Adar, durante o jejum, e de preferência antes da reza da tarde, Minchá. Nessa ocasião, costuma-se dar uma doação equivalente a três "meio shekalim" (três moedas de prata). Uma doação que havia sido destinada à tsedacá, em data anterior, não deve ser usada para cumprir esta mitzvá. Em Purim, mesmo os mais necessitados têm a obrigação de dar tsedacá. Esta pode ser dada em forma de dinheiro, comida, bebida ou roupas. A quantia mínima doada deve ser suficiente para comprar pão para uma refeição. O mandamento de tsedacá deve ser cumprido de preferência durante a noite ou na manhã de 14 de Adar para que a doação traga a quem a receber benefícios durante o próprio dia de Purim.

A comemoração de Purim por "todas as famílias" é cumprida através de uma seudá, uma refeição festiva. Todos são obrigados a comer, beber e se alegrar em Purim. O Zohar, obra fundamental da Cabalá, afirma que em Purim, ao deleitar-se com comida e bebida, pode-se alcançar a mesma elevação espiritual que ocorre durante o jejum de Yom Kipur. A refeição festiva de Purim deverá ser realizada durante o dia 14 de Adar, sendo costume incluir-se carne e vinho. Entre certas comunidades as comidas favoritas de Purim incluem doces de três pontas, que representam as orelhas de Haman. São chamados de oznei haman, pelos sefaraditas, e de hamantaschen, pelo ashquenazitas. O Talmud ordena que em Purim a pessoa beba vinho até que não consiga diferenciar entre "amaldiçoado é Haman" e "abençoado é Mordechai". Porém, se a saúde ou a conduta de uma pessoa for afetada negativamente pelo consumo de bebidas alcoólicas, esta não deverá consumir mais do que uma quantidade simbólica.

Como o objetivo central da festa de Purim é fomentar e compartilhar a alegria, muitos judeus, em particular crianças, fantasiam-se e participam de desfiles e concursos. As fantasias mais populares costumam ser as de Mordechai e da Rainha Esther. Peças teatrais são encenadas para recontar a milenar história.
Uma Meguilá é comparada à Torá em seus requisitos rituais de como deve ser escrita: por um escriba e em um pergaminho. Mas como o Nome de D'us não é mencionado nenhuma vez na Meguilá, durante os séculos, os artistas tiveram a liberdade de ilustrá-la com magníficas ilustrações e iluminuras. Podemos encontrar retratados nas meguilot, Mordechai, Esther e até o malvado Haman.

Na foto abaixo, decoração em nossa Kehilah:


Fantasias:


Grupo de Dança:


Havdala e leitura da Meguilah de Ester


Assistimos também as passagens mais importantes no filme de Ester


Diversas:


Foto especial: Sorteio da nova biblia, Chavera Shirah (Fernanda) mais uma ves levou essa (anteriormente ganhou um sidur)!!!!


Shalom!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

"MILAGRE DA VIDA"

É com muita alegria e emoção que os nossos chaverim Yani e Moshe, anunciam a chegada de uma criança em nosso meio!!! A nova mamãe se emociona ao contar das dificuldades para engravidar e o papai agradece a Hashem pela grande benção concedida ao casal!!!



Como é feliz o dia em que tomamos conhecimento
que uma nova vida chegou.
Que seja uma criança forte, linda e maravilhosa.
Muito nos honra e alegra compartilhar
este momento tão especial da vida de vocês....
Em nosso coração e em nossos pensamentos,
só há um pedido...
Que este novo ser venha como um raio de sol dar cor
e calor a vida de vocês.
Felicidades!!!



"Antes mesmo de ter um nome
E abrir os meus olhinhos
Ou alguem ver o meu rostinho
Eu estava num lugar especial
Que Hashem fez para mim
Cercado de amor, de calor.

Minhas mãos eram tão pequeninas
Meus pezinhos, inseguros ainda
Mas no peito meu coraçãozinho
Já mostrava que milagre do nascer,
Do viver, do existir,outra vez aconteceu...


Eu sou o milagre da vida, Milagre da criação
Com Hashem sim eu quero crescer
Pois Ele quem me fez nascer

As crianças ocupam um lugar
Muito especial, no coração do Pai,
Pois elas refletem pureza real



MAZAL TOV!!!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Recicle na sua Kehilah e em sua casa!!!



A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.

O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.

O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.

O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.

Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.

Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.

A palavra reciclagem ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).

Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.

Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.

Cores dos cestos de separação para reciclagem

Ilustração de um cesto contendo o símbolo da reciclagem.

No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:

  • Preto:madeira
  • Laranja: resíduos perigosos
  • Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
  • Roxo: resíduos radioativos
  • Marrom: resíduos orgânicos
  • Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não sendo possível de separação.

Em nossa Kehilah, as crianças vem realizando um trabalho junto ao seus pais sobre reciclagem, uma consciencia que deve ser desenvolvida por todos; São feitos cartazes e separados os lixos reciclaveis, as crianças vigiam umas as outras quanto aos cestos separados para a coleta.



terça-feira, 2 de novembro de 2010

\o/ Aniversario da Chavera Fernanda \o/


MAZAL TOV


\O/

Tevilah *-* em Paulínia

Shemini Atzeret


Shemini Atzeret, é a festa da conexão do Oitavo Dia de Assembléia, de acordo com o judaísmo. Depois de completar os sete dias de Sucot, o Oitavo dia significa que o judeu quer permanecer mais um dia na Sucá (na presença Divina).